quarta-feira, janeiro 11, 2006

Onde está a Governança dos SI/TI na Administração Pública

Estamos muito longe de alcançar níveis aceitáveis de Governança dos SI/TI
Dos modelos mais centralizadores ou fragmentados e de uma atitude mais orientada à acção ou à estratégia, o que é um facto é que ainda vivemos demasiado em estágios voluntaristas ou em autênticas arenas políticas, que nada têm a ver com a maturidade do Planeamento, Arquitectura e normas que são necessárias para o bom uso dos SI/TI, bem como a generalização de serviços partilhados na AP.
Os interesses e as expectativas dos vários actores não são convergentes e por isso é urgente responder às questões de boa governança:
O quê, Como, Onde, Quem, Quando, Porquê?..., a nível cultural, organizacional,semântico e tecnológico

domingo, janeiro 08, 2006

Inovar desertificando? Não!

Poderia chamar-lhe o efeito eucalipto. Estamos muito longe de alcançar níveis aceitáveis de governação dos SI/TI. Dos modelos mais centralizadores ou fragmentados e de uma atitude mais orientada à acção ou à estratégia, o que é um facto é que ainda vivemos demasiado em estágios voluntaristas ou em autênticas arenas políticas, que nada têm a ver com a maturidade do planeamento, arquitectura, gestão e normalização que são necessárias para o bom uso dos SI/TI.
Infelizmente tem-se tentado inovar muitas vezes na Administração Pública ignorando-a e empobrecendo-a. Por isso temos chamado de “efeito eucalipto” a esta sucessão de iniciativas, só por si desertificadoras, de tudo o que ainda está vivo e funciona à sua volta. Criam-se camadas de estruturas novas, sem se rever ou sequer integrar as anteriores, multiplicando-se a espiral de custos acumulados e empobrecedores do país.
Ignoram-se as condições de governação, ignoram-se os intervenientes, ignoram-se os sistemas reguladores e ignora-se o sistema objecto que se pretende transformar. Assim não se cria inovação sustentada e não melhoramos o futuro dos portugueses. Apenas construímos uma feira de vaidades efémeras e incapazes de encarar o futuro. São exemplos deste voluntarismo desgovernado alguns sistemas estruturantes e horizontais como as compras electrónicas, os ERP, a factura electrónica, entre outros.