Durante uma legislatura somos quase sempre forçados a apostar prioritariamente em resultados imediatos (quick wins) e a deixar para segundo plano as tarefas mais estratégicas e estruturantes, como a normalização das arquitecturas de processos e a respectiva notação.
Numa altura em que a coordenação das TIC na administração pública se encontra muito confusa e "despenteada", há que fazer apelo à responsabilidade e ao sentido de serviço público que ainda vai restando nos vários responsáveis departamentais TIC, para chegarem a um acordo sobre as normas de representação e modelação de processos, por forma a garantir, a médio e longo prazo, todos os níveis de interoperabilidade (organizacional, semântico e tecnológico).
Porque não começar-se a estudar as propostas de algumas comunidades internacionais, como a Business Process Management Group ou a Business Process Management Initiative, nomeadamente através da generalização de normas como a Business Process Modeling Notation (BPMN) e acordarmos em notações comuns e intercomunicáveis. Vamos a isso!
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