quinta-feira, outubro 21, 2010

A originalidade dos Serviços Partilhados na AP portuguesa

Só em Portugal é que existem apenas boas notícias em relação à implementação dos Serviços Partilhados, pois aqui parece que não é necessário trabalhar com a "prata da casa" nem movimentar ou requalificar trabalhadores.

Tem-se liberdade plena para ir buscar gente nova fora da administração pública sem se ter a necessidade de reutilizar as pessoas que existem actualmente nos serviços administrativos, que seria suposto reduzir drasticamente.

Em Portugal não se sabe manter e muito menos reduzir os recursos públicos. Apenas se sabe somar e consumir mais recursos, uma vez que não se tem competências de gestão para aproveitar os recursos que existem.

Quem chega à administração pública, e particularmente ao sector público empresarial, cheio de preconceitos sobre a má qualidade dos funcionários públicos, apenas sabe descartar e marginalizar os recursos humanos existentes, preferindo o caminho mais fácil da admissão de "carne fresca" e aquisição de serviços a consultoras e vendedores de sonhos.

O Governo estimula estas práticas ao transformar Direcções Gerais em Entidades Públicas Empresariais e ao desorçamentar e esconder esta gestão criminosa.

Assim vai o país e assim caminha de vento em popa a nossa Despesa Pública!



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