domingo, janeiro 14, 2007
SIMPLEX a três dimensões
Já experimentaram olhar para os SIMPLEX em 3 dimensões?
- Vejam os processos para além de um só departamento, Ministério ou Governo (Central, Regional ou Local)
- Incluam os cidadãos e as empresas no ambiente operacional da Administração Pública
- Reutilizem informação já recolhida algures na Administração Pública ("ask once, use many")
- Acabem com a defesa dos territórios, com os conflitos de poder e as "Feiras de Vaidades"
- Digitalizem tudo o que puderem - Enviar em vez de Imprimir
- Tenham um olhar 360º em torno de cada cidadão ou empresa (repositórios únicos e fiáveis) - Queremos ter apenas um só rosto perante a Administração Pública
- Precisamos de menos medidas e mais integração e interoperabilidade
- etc
Acabem com todos os negócios que vivem à custa da irracionalidade do Estado e que não acrescentam qualquer valor económico ao país.
Posição da APDSI sobre i SIMPLEX 2007
A dinâmica das actividades tradicionais do CIO
A dinâmica das actividades tradicionais do CIO passa pela aceitação do inevitável desmembramento e externalização de algumas funções.
A obra de Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader” é de leitura obrigatóris. Trata-se de um trabalho conjunto do Gartner com a Harvard Business School.
Ponto de Excelência do CIO
Para se alcançar o Ponto de Excelência do CIO, deve-se caminhar simultaneamente nas três dimensões.
Tema relacionado
Níveis de Credibilidade dos SI/TI
Maturidade das organizações de SI/TI
Vale a pena reflectir sobre as diversas características das organizações imaturas de SI/TI, por forma a evitar cair em "erros velhos":
- Os processos geralmente são improvisados por pessoas experientes;
- Se os processos de gestão foram especificados, não são seguidos com rigor ou não são obrigatórios;
- Postura reactiva. Os gestores normalmente estão focados na solução de problemas imediatos (acção mais conhecida como “apagar incêndios”);
- Os cronogramas e os orçamentos são frequentemente ultrapassados porque não são baseados em estimativas realistas;
- Quando prazos que não podem ser ultrapassados são impostos, as funcionalidades e a qualidade do produto são frequentemente comprometidas para que o cronograma seja cumprido;
- Altos níveis de re-trabalho, o que implica aumento de custos e enormes desgastes;
A área de TIC é vista pelos membros da organização como “um fim em si mesma”; - Não existem bases objectivas para a avaliação da qualidade do produto e nem para a resolução de problemas a ele associados ou ao processo utilizado. É difícil antever a qualidade dos produtos ou serviços;
- As actividades que objectivam aumentar a qualidade, tais como revisões e testes, são frequentemente reduzidas ou eliminadas em função dos atrasos ocorridos no andamento do projecto;
- Traços de animosidade latente. Conflitos entre as áreas utilizadoras e TIC;
- É difícil antever o término dos projectos;
- Ausência de planeamento ou planeamento superficial.
- "PROJECTOS PARA TODA A VIDA"
Características das organizações maduras de SI/TI:
- Habilidade para gerir facilmente identificada. Processos que envolvem toda a organização são definidos e seguidos;
- Os processos de gestão são cuidadosamente comunicados à equipe já existente e aos novos funcionários;
- As actividades são realizadas de acordo com o planeamento;
- A forma de “fazer as coisas” é natural – sem complicações;
- As evoluções na “forma de fazer as coisas” são documentadas e comunicadas. Implementações de melhoria são feitas levando em consideração a análise de custo-benefício;
- As regras e os limites de responsabilidades são claras para todos;
Os gestores monitorizam a qualidade dos produtos e serviços e a satisfação do cliente (interno ou externo); - Os cronogramas e os orçamentos são baseados em estimativas realistas e nas experiências acumuladas. Filosofia do desvio mínimo;
- Existe infra-estrutura de suporte.
- VISÃO ESTRATÉGICA E SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES
Ver também os modelos de maturidade de Nolan, McFarlan, Earl, Hirschheim, Bhabuta, entre outros.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
O Humor do Miranda de 1975 ainda hoje dá que pensar
Humor de Miranda. in «Jornal de Notícias» - 18-3-1975
Quando assistimos à subordinação da Administração Directa do Estado (Direcções Gerais, Secretarias Gerais, etc.) à Administração Indirecta do Estado (Empresas Públicas, Institutos Públicos, Agências, etc), contrariando tudo o que está legislado na Constituição e nas Leis 3 e 4 de 2004, vale a pena pensar - O que é afinal o Serviço Público? - O que são realmente Funções de Soberania do Estado?
Ver também temas associados:
Um Estado sem soberania e cada vez mais vulnerável
Uma mistura explosiva na governação dos SI/TI na AP
Opções para os Serviços Partilhados e TIC na AP
Soberania, actores e cadeia de valor dos SI/TI na AP
Quando assistimos à subordinação da Administração Directa do Estado (Direcções Gerais, Secretarias Gerais, etc.) à Administração Indirecta do Estado (Empresas Públicas, Institutos Públicos, Agências, etc), contrariando tudo o que está legislado na Constituição e nas Leis 3 e 4 de 2004, vale a pena pensar - O que é afinal o Serviço Público? - O que são realmente Funções de Soberania do Estado?
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