Se olharmos à nossa volta já vemos alguns sintomas do pior que está para vir. Os serviços estão envelhecidos sem vontade nem estímulo para mudar! Temos de fazer alguma coisa urgentemente para que os processos da administração pública portuguesa evoluam com inovação e vontade colectiva.
"Não há nada tão inútil como fazer com eficiência aquilo que não precisa ser feito"
Peter Drucker
Baseado no esquema (que pode ver tocando na imagem), há mais de cinco anos que venho afirmando o seguinte:
A administração pública está em riscos de entrar em ruptura, pois é previsível a redução drástica dos funcionários públicos, por aposentação ou limite de idade nos próximos anos (mesmo com as medidas de prolongamento dos anos de serviço anunciadas pelo Governo). Com esta debandada vai-se perder todo um conhecimento e uma sabedoria que ainda hoje sustenta o funcionamento do Estado na lógica do papel e dos sistemas manuais centenários.
A ruptura de serviços está eminente se não for mudado o paradigma do seu funcionamento. Dir-se-ia que é uma oportunidade para mudar, mas como, para onde, com que meios e, sobretudo para quando?
No final dos anos 80 Michael Hammer puxou do seu “martelo” e criou o seu polémico conceito de Reengenharia como sendo um “reprojecto radical dos processos de negócios em busca de melhorias dramáticas”. Como consequência desta abordagem radical da Reengenharia tivemos como medida drástica o “Downsizing” dos efectivos humanos das empresas. Na administração pública portuguesa paradoxalmente vamos assistir a um ciclo inverso - Face ao downsizing inevitável dos próximos anos vamos ser conduzidos a uma reengenharia forçada com recurso às tecnologias da informação e comunicação, como forma de suster a ruptura dos serviços públicos. Se ao contrário se vierem a repor os mesmos efectivos que se vão perder, esta oportunidade de downsizing natural só se repetirá daqui a quarenta anos.
"Não há nada tão inútil como fazer com eficiência aquilo que não precisa ser feito"
Peter Drucker
Baseado no esquema (que pode ver tocando na imagem), há mais de cinco anos que venho afirmando o seguinte:
A administração pública está em riscos de entrar em ruptura, pois é previsível a redução drástica dos funcionários públicos, por aposentação ou limite de idade nos próximos anos (mesmo com as medidas de prolongamento dos anos de serviço anunciadas pelo Governo). Com esta debandada vai-se perder todo um conhecimento e uma sabedoria que ainda hoje sustenta o funcionamento do Estado na lógica do papel e dos sistemas manuais centenários.
A ruptura de serviços está eminente se não for mudado o paradigma do seu funcionamento. Dir-se-ia que é uma oportunidade para mudar, mas como, para onde, com que meios e, sobretudo para quando?
No final dos anos 80 Michael Hammer puxou do seu “martelo” e criou o seu polémico conceito de Reengenharia como sendo um “reprojecto radical dos processos de negócios em busca de melhorias dramáticas”. Como consequência desta abordagem radical da Reengenharia tivemos como medida drástica o “Downsizing” dos efectivos humanos das empresas. Na administração pública portuguesa paradoxalmente vamos assistir a um ciclo inverso - Face ao downsizing inevitável dos próximos anos vamos ser conduzidos a uma reengenharia forçada com recurso às tecnologias da informação e comunicação, como forma de suster a ruptura dos serviços públicos. Se ao contrário se vierem a repor os mesmos efectivos que se vão perder, esta oportunidade de downsizing natural só se repetirá daqui a quarenta anos.
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