domingo, fevereiro 11, 2007

Insourcing ou Outsourcing? Uma questão urgente de Gestão!




As decisões de fazer Insource ou Outsource de SI/TI não são absolutas, pois deverão ter em consideração numerosos factores:

  • A maior ou menor certeza em relação ao negócio, que no caso da AP se traduz na maior previsibilidade ou imprevisibilidade da decisão política;
  • A maior ou menor experiência detida internamente com a tecnologia relevante para a solucionar o problema, que deverá ser selectiva tendo em atenção a leitura que se faz em relação às tendências tecnológicas e à aposta prioritária da AP na inovação e menos na manutenção do statu quo;
  • A quantidade e diversidade da oferta externa que dá maior liberdade de escolha e menor dependência em relação aos fornecedores;
  • A especificidade do negócio, que exige maiores cuidados na prevenção contra a dependência excessiva em relação a um único fornecedor, aos custos e ao prazo da relação;
  • A actual disponibilidade interna de recursos técnicos e tecnológicos, que deverá ser cuidadosamente gerida, não apenas por critérios tácticos do presente, mas tendo em atenção as opções estratégicas para o futuro.

Não se pense que os riscos de dependência estão apenas associados ao outsorcing, pois em certas situações de insourcing mal gerido, também os activos de conhecimento pertencem mais às pessoas individualmente consideradas do que às organizações, enquanto entidades que deveriam valorizar e gerir os seus recursos internos de conhecimento.

Na Administração Pública, trata-se de um assunto de elevada soberania do Estado, que deveria ser mais cuidado do ponto de vista de gestão e ser menos objecto de posturas fundamentalistas e extremadas.


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