segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Ser ou não ser Estado. Eis a questão!
Um desafio para os Funcionários Públicos que trabalham em SI/TI e não só
Será que queremos aproveitar os activos de conhecimento para crescermos na escala de Valor ou vamos mergulhar na competição sem regras com o mercado à escala global de baixo valor e de baixa soberania para o Estado e para o país?
O mesmo raciocínio se aplica aos inúmeros funcionários que, na sequência da automatização de muitos processos de e-Government, poderão ser dispensados de algumas tarefas de rotina e de baixo valor acrescentado, para efectivamente se requalificarem e crescer na escala de valor, cívico e profissional, passando a apoiar todos os cidadãos e principalmente os 64% de info-excluídos, com um atendimento eficaz e competente (novos "Gestores para a Cidadania").
Também aqui a opção é se queremos ter um Estado vulnerável e promotor de "fantasmas descartáveis" ou um Estado soberano, competente no que respeita à sua missão específica e capaz de ter orgulho pelo Serviço Público que presta à sociedade de forma universal, independente e equitativa?
Qualificar os funcionários e melhorar os serviços prestados aos cidadãos constitui, não apenas um aumento de produtividade do Estado, como cria um clima positivo e sem medos, para o prolongamento útil da vida activa e um estímulo motivacional para a aprendizagem e o crescimento na escala de Valor, rumo a um Serviço Público de qualidade.
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