É fácil ser Fornecedor quando os Clientes são obrigados a comprar e quando quem devia regular este “mercado” é desautorizado e fragilizado nas suas competências (DGAEP, DGO, etc.).
Quando todas as atenções e prioridades se viram para a “venda” em monopólio de ERP locais e espaço de computador, o que será da Governance e do controlo global dos recursos da administração pública? Como se vão fazer os próximos Orçamentos? Como se vai fechar a Conta? Quantos são os trabalhadores do Estado? Como gerir as carreiras de pessoal e responder às pressões corporativas em tempo de crise? Qual o valor patrimonial do Estado? Para quando uma balanço do Estado? Para quando o controlo da Despesa Pública?
Onde está a Estratégia, as Arquitecturas de SI/TI e a capacidade de Gestão dos recursos do Estado sobre as quais nos batemos ao longo de muitos anos?
Será que vai ser possível fazer Política (policy) de recursos humanos, financeiros e patrimoniais sem informação adequada? Ou a Politics vai tomar conta de tudo de forma arbitrária e casuística.
Ver também:
2 comentários:
Saiu uma notícia no jornal O Publico com o título:
Pessoal e gestão financeira do fisco deverão ficar na GERAP
Que dizer ?
Está-se no melhor dos mundos! Tem-se clientes obrigatórios e pagamento de preços fixados administrativamente fora de qualquer concorrência do mercado. Assim é facil ser "empresário" do sector público e continuar na espiral da despesa pública.
Enviar um comentário