Em vez de se cortarem as gorduras do Estado, estão-se a cortar as cabeças e os órgãos vitais de suporte à governação, por isso não nos podemos admirar que o país esteja doente e à beira de um colapso.
Se existe alguma coisa a dar
prioridade de imediato é o reforço das competências de regulação, de
gestão, de planeamento, de arquitectura de sistemas de informação, entre
outras funções mais ligadas à inteligência e à soberania do Estado e
menos à execução e à prestação de serviços que mais tarde poderão ser
devolvidos de forma regulada à economia real.
Parece um paradoxo, mas neste momento é necessário restaurar o poder do Estado em vez de o fragilizar ainda mais.
Parece um paradoxo, mas neste momento é necessário restaurar o poder do Estado em vez de o fragilizar ainda mais.
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